quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pombos transmitem doenças e podemos evitar

Por David Gil – A.I. - PMI
Longe de serem considerados uma praga pública, os pombos são símbolos de paz, amor e religião. Por outro lado, eles representam uma ameaça à saúde pública e ao ambiente, quando em grande número num determinado local.
As doenças transmitidas pelos pombos são: criptococose, histoplasmose, alergia, toxoplasmose, ornitose, salmonelose, coccidiose, encefalite, pseudotuberculose, tuberculose avícola e mais 26 doenças registradas.
As doenças acontecem principalmente as pessoas que estão com seu sistema de defesa enfraquecido, pelo uso crônico de medicamentos como o corticoides, usados no tratamento de alergia, bronquites, transplantes e nefrites. Além de prejudicar a nossa saúde, os pombos também causam danos a materiais, pois suas fezes ácidas corroem metais, descolorem pedras, apodrecem madeiras, danificam superfícies e suas penas entopem calhas e ralos.
A facilidade de alimentação faz com que os pombos reproduzam com maior facilidade, aumentando rapidamente o número de aves nos centros urbanos que oferecem estas condições.
Para acabar com esses problemas, há necessidade de que a população tome certas medidas de prevenção, levando em consideração que de acordo com nossa legislação é crime matar, apreender ou maltratar os pombos, podendo responder por crime inafiançável de até 5 anos. As medidas mais adequadas a serem tomadas são: quando for realizar a limpeza das fezes, deve-se molhar o local com água e cloro, deixando por no mínimo uma hora. É necessária a utilização de botas, luvas, máscaras, camisa de mangas compridas e calça. Não alimente os pombos, não deixe resto de comida ou de rações de seus animais em locais onde eles tenham acesso. Tampe os acessos a forros, varandas, dentre outros com tapumes, tela ou redes, para que os pombos não encontre abrigo. Mantenha sempre o lixo embalado, pois só com medidas sérias da população é que poderá ser possível conter a proliferação dessas aves no meio urbano.

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