Ter um teto, um endereço próprio, um lar para abrigar sua família parece ser o sonho principal do ser humano. Porém mantê-lo bonito e conservado, não aparenta ser o desejo da maioria.
Um exemplo claro é a maioria das casas construídas através de projetos sociais com o objetivo de amparar as famílias que moram em condições de risco, em favelas ou em beira de córregos, vulneráveis a diversos tipos de doenças e em condições sub-humanas, mas estão mal conservadas e ampliações inadequadas surgem a toda hora.
Embora essa seja uma situação nacional, aqui em Itararé temos exemplos claros da falta total de cuidados por parte de moradores que deveriam valorizar aquilo que deveria ser o seu bem mais precioso, mas não; transformam sua moradia novamente em verdadeiras favelas.
Constroem cercas em costaneiras totalmente tortas e sem o mínimo padrão, fazem “puxadinhos” horríveis também de costaneiras ou mesmo em alvenaria, mas sem nenhuma visão de altura correta ou padrão de alinhamento, além de muitos fazerem de suas próprias residências verdadeiros depósitos clandestinos de materiais recicláveis que se espalham e prejudicam até mesmo seus vizinhos.
Claro que existem aqueles que protegem sua casa com todo carinho, pintam, reformam, ampliam, deixam-na bonita, mas acaba sendo vizinho de um “relaxado” e sua propriedade passa a perder o brilho que deveria ter.
As autoridades tem que exigir desses moradores a cumprir com o que foi acordado, sobre pena de perder a propriedade. Afinal tem que existir um órgão fiscalizador para ver isto. Será que tudo corre a revelia e não tem fiscalização? – Convenhamos, é projeto de desfavelamento ou transferência de local das favelas?
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