Após várias denuncias de supostas irregularidades na Administração do Prefeito Marcelino Bíglia Filho, da cidade d Riversul, a Câmara municipal formou uma C.P.I. “Comissão Parlamentar de Inquérito” para apurar as denúncias.
Após três meses de trabalho, o relatório da Comissão concluiu que as denuncias realmente eram procedentes e concedeu pleno direito de defesa ao prefeito, aprazando-o para apresentar sua defesa e documentos em tempo hábil, que convencesse os parlamentares de sua inocência na matéria ou provar que os procedimentos adotados, que originaram as denuncias, foram constitucionais.
Após concluído essa fase, a Comissão se reuniu pela segunda vez e um novo relatório foi elaborado e com a mesma conclusão do primeiro, sustentando as irregularidades na administração de Marcelino.
Na última segunda-feira, uma sessão extraordinária foi marcada na Câmara Municipal para proceder a votação pelos parlamentares, da Cassação do mandato do prefeito riversulense. - A expectativa era geral na pacata cidade e a população esperava apreensiva o resultado que, para a maioria, seria a cassação por improbidade administrativa.
Porém, consciente de que sua situação não eram das mais confortáveis, Marcelino recorreu aos meios judicias e conseguiu uma liminar, em última hora na cidade de Itaporanga, que vetou a votação dos edis e prorrogou o episódio, agora também sendo analisado na esfera judicial.
O Prefeito disse que a Comissão não quis ouvir seu direito de defesa, o qual é constitucional, tendo que recorrer aos meios judiciais para se proteger. Disse ainda que a CPI foi instaurada após a demissão do presidente da Câmara Municipal, por suspeita de ter desviado dinheiro público quanto prestava serviços como funcionário na prefeitura.
O Presidente da Câmara, Luciano Pinheiro, disse que as declarações do prefeito não passam de politicagem pois nunca teve acesso a pagamentos ou qualquer operação financeira que pudessem fazer uso deste
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