Segundo reportagem da Redetv, o Brasil possui cerca de 16.5 milhões de pessoas na extrema pobreza ou passando fome, contribuindo para o número alarmante de 855 milhões de famintos no mundo.
O relatório da ONU, revela que 300 milhões de crianças passam fome no planeta e 25 milhões de pessoas morrem por dia, ou seja, 17.361 por minuto motivado pela má nutrição ou por doenças associadas ao problema.
Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), mostra que o brasileiro joga fora mais do que come. Só em hortaliças, o total anual de desperdício chega à 37 quilos por habitante. Segundo o IBGE, nas dez maiores capitais do País, o cidadão consome 35 quilos de alimentos por ano, ou seja, dois quilos a menos do que o total que é jogado no lixo. A média de desperdício no Brasil está entre 30% à 40%. nos Estados Unidos, esse índice não chega a 10%.
Para o IBGE, do contingente de brasileiros que vivem em condições de extrema pobreza, 4,8 milhões têm renda nominal mensal domiciliar igual a zero, e quase 12 milhões possuem renda de R$ 1,00 à R$ 70,00 ao mês. Ainda segundo o levantamento, a grande maioria dos brasileiros em situação de miséria é parda ou negra, tanto na área rural quanto na urbana.
A Ministra Tereza Campello, afirmou que as pesquisas ajudam a direcionar as ações do “Brasil sem Miséria”. Segundo ela, o governo será capaz de erradicar quase que por completo a extrema pobreza em quatro anos. “A ideia é de que estamos fazendo um esforço extraordinário do governo federal, dos governos estaduais e dos municípios para erradicar a extrema pobreza. Não estamos falando de um plano que continuará, mas de uma força tarefa [para erradicar a pobreza em quatro anos], disse a ministra.
Para delimitar os brasileiros que vivem em condição de extrema pobreza, o governo utilizou dados preliminares do Censo Demográfico de 2010. A linha de pobreza foi estabelecida em R$ 70,00 per capita considerando o rendimento nominal mensal domiciliar.
Em meio a essa difícil situação, existe ainda os desperdícios no serviço público com superfaturamentos, cabides de empregos, desvios de recursos, inclusive no combate a fome, sem contar os altíssimos salários dos deputados, senadores e ministros e ainda o custeio de suas despesas de mordomias.
Não basta conhecer o problema, ter projetos e estatísticas. Tem que ter ação, botar a mão na ferida e resolver a situação. Do contrário, o Brasil desses “maravilhosos” poplíticos será para sempre o “brasil” dos políticos.
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